terça-feira, setembro 09, 2008

Esmorecimento.

Há momentos de consternação infundada,
Em que um nado nadavoraginoso me desgosta,
Acalentando consigo o tropel soluçante
Que é resfolgo desnudo de uma erudição desfigurada.
Cenários sem corpo,
Apatia no lugar das estrelas,
E um propósito nublado que se inflama sem se consumir.

É o sobretudo do tempo,
O alforge da memória,
E os alicerces da pertinácia,
E só na prorrogação do marasmo se engana,
Ainda que por escassos momentos,
A paralisia rupícola da minha mente.


O entardecer é mais meigo entre amigos,
E o sol mais ameno entre os instantes...

09/09/2008
23:22

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