Em cada minuto
A avareza do tempo faz-se notar
Sob a forma de incómodos zumbidos
Que se assomam do relógio circadiano,
Dessas varandas arruinadas das rotinas,
O som primordial repetido sem saliva
Vezes que, a conta, não se permitem,
Banal tornado, mas não menos áspero,
Pelo timbre inquieto de um grito
Paralelo à alma e, ao mesmo tempo,
Paralelo ao tempo que embala o corpo
Na dança dos dias, embriagado
Do mito de acordar.
02/12/2010
8:11
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1 comentário:
é MAI UMA CRONOTRAPALHADA!
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