domingo, dezembro 05, 2010

Cronografia.

Em cada minuto
A avareza do tempo faz-se notar
Sob a forma de incómodos zumbidos
Que se assomam do relógio circadiano,
Dessas varandas arruinadas das rotinas,
O som primordial repetido sem saliva
Vezes que, a conta, não se permitem,
Banal tornado, mas não menos áspero,
Pelo timbre inquieto de um grito
Paralelo à alma e, ao mesmo tempo,
Paralelo ao tempo que embala o corpo
Na dança dos dias, embriagado
Do mito de acordar.

02/12/2010
8:11

1 comentário:

Anónimo disse...

é MAI UMA CRONOTRAPALHADA!