Encontrei-me hoje contigo
Num sonho que a noite trouxe
E o acordar foi castigo...
Tomara que assim não fosse.
Conversámos cara a cara
Completamente alheados
Do abismo que te separa
Dos meus olhos acordados.
Nem sequer nos despedimos
Como se nunca acabasse
E, quando os olhos abrimos,
O sonho não se fechasse.
Em sonhos não há distância,
Não há destino nem sorte,
E é eterna a nossa infância,
E é mentira a nossa morte.
05/04/2016
14:12
terça-feira, abril 05, 2016
Capricho.
De vez em quando dá-me uma vontade
Imensa de escrever seja o que for;
Talvez eu tenha veia de escritor
Que quando pulsa o espírio me invade.
Não é que me incomode ou desagrade,
Só nem sempre me encontro ao seu dispor,
Mas se eu tento calar esse rumor
Com mais força o seu canto persuade.
De nada serve nada do que tento
E sei que no final me vou render
Àquele irresistível chamamento,
Que agora, se me apetece escrever,
O que eu tiver em mãos nesse momento
Já não importa e fica por fazer.
05/04/2016
01:38
Imensa de escrever seja o que for;
Talvez eu tenha veia de escritor
Que quando pulsa o espírio me invade.
Não é que me incomode ou desagrade,
Só nem sempre me encontro ao seu dispor,
Mas se eu tento calar esse rumor
Com mais força o seu canto persuade.
De nada serve nada do que tento
E sei que no final me vou render
Àquele irresistível chamamento,
Que agora, se me apetece escrever,
O que eu tiver em mãos nesse momento
Já não importa e fica por fazer.
05/04/2016
01:38
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