terça-feira, maio 20, 2008

Gestalt.

A integridade é costurada no sentido
Como preâmbulo insólito de medidas incontornáveis,
Suavemente alinhavada sem pesponto nem remate
Num lençol de nevoeiro embrionário,
Vidente das aparências mas opaco às vontades.
Arquétipo assombrado do instinto,
Fogueira aberta ao sentimento,
Só um rochedo de castanhos paradigmas para afundar
Lentamente
O compromisso…

Delírios são os braços que te enlevam,
Doentes de uma patologia sinergética
Hipotética
Mas de essência masterizada e supersónica,
Como brindes ao suicídio do acaso,
Buffet de concupiscências raras e distraídas,
A percepção colocada ao serviço da conquista.
Não passam de tradições duvidosas,
Velhos hábitos que jogam à cabra-cega
Com um código genético que se alimenta de tempo.
A virtude dorme além da sua sombra…

Desviante, misteriosa e virtual,
A imagem faz jus ao seu altar,
Permitindo que a sensação de pertença
Se aloje, sem tumulto, na respiração liquefeita.
Quanta ilusão repetida sem retorno
Para idolatrar a cor da perspectiva…

19/05/2008
9:20

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