Desdobro em mil o mundo que me encerra
Em palavras que rangem de cansaço;
Na minha mão semeio a nova guerra
Para colher co'a outra o novo abraço.
De cáusticas imagens me alimento
Miragens que se amontoam p'lo chão,
Que as dádivas de outrora, pelo vento
Trazidas e levadas sempre são.
Canto ao luar um fado murmurante,
Enlutado repique desse sino,
No campanário do meu ser errante,
Na dimensão fractal do meu destino.
28/01/2009
05:27
segunda-feira, fevereiro 09, 2009
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