Nos mistérios do divino
Rondam vazios inconcretos,
Silêncios que em desatino
Vão passando a pente fino
Os rebeldes insurrectos;
Esses que buscam sem rumo
Esclarecimento profundo,
Que sem fogo não há fumo,
E sem saber não há prumo
Que seja Atlas do mundo.
Com tanto já desvendado,
Tanto mais por conhecer,
Deixo ao Eterno um recado:
Quem se lembrou do pecado
Bem poderia entender
Que não há espírito pleno
Sem o condão da verdade;
Por reles, tosco e pequeno,
Não há homem mais sereno
Do que aquele sem idade.
16/10/2009
1:27
sexta-feira, outubro 16, 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário