Se presto tão suposta vassalagem
Ao patronato estéril que nos guia
Pesa-me a consciência, ou não seria
O meu discernimento, ampla paisagem
Capaz de abrir caminhos de coragem
E de malabarismo de alegria,
Contando que, em chegando ao fim o dia,
Atentamente o escuto em sã paragem.
Mas se hei-de equilibrar-me sem suporte
Que, estável, me aconchegue e dê estrutura
P’ra sustentar a vida antes antes da morte;
Em vão, conduzo com mão imatura
Um trapézio sem rede e posto à sorte
De dois braços que se abrem em censura.
07/12/2009
13:16
terça-feira, dezembro 15, 2009
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