A voz de todo o poeta
Nasce e morre por inteiro
Nasce de sonhos repleta
E morre em seu cativeiro
Alma elevada e sublime
Logra do mundo o mistério
Nele se apoia e se exprime
Dele erige um novo império
Desta obra-prima do mundo
Exalta-se o seu sentir
E nesse êxtase rotundo
Cego, vislumbra o porvir
Poeta que sois rendido
À graça da Criação
Dai-nos o sonho perdido
Guiai-nos, dai-nos a mão
13/05/2014
21:07
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário