A memória de outros dias
Não me deixa sossegar
Em porquês e todavias
Já me cansa o recordar
Porquê, palavra, punhal
Se no seu eco se esconde
Entre soluços e sal
O todavia responde
Responde-me, e todavia
É com mais porquês que fala
Nem o porquê me sacia
Nem todavia me embala
A vida é paz provisória
E o presente uma miragem
Outro dia, outra memória
Nesta agridoce viagem
16/10/2015
12:18
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário