Descansa meu irmão, não tenhas pressa,
Não consumas os dias num só trago...
Detém-te nas delongas de um afago,
No milagre de amor que o atravessa.
P'lo meio da vertigem, o langor...
Nos ímpetos de urgir, contemplação...
Não passes pela vida de raspão,
Que a vida devagar tem mais sabor.
Devolve a paz ao ser atribulado
Se houver quem nesse estado te defronte;
Por correr não se alcança o horizonte,
Só nas asas de um sonho demorado.
24/02/2016
18:56
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário