Pergunto ao mar alto porquê
Pergunto às estrelas p'ra quê
Mistérios que exalto à mercê
Do que entre janelas se vê
Pergunto às montanhas o quê
E ao vento se crê ou não crê
Perguntas tamanhas, sem quê
Nem porquê
Pergunto ao mar todo onde vou
Pergunto à poeira quem sou
Que chuva, que lodo agitou
Que rubra lareira me inflou
Pergunto ao luar se me amou
E ao sol se por mim deflagrou
Só sei duvidar queira ou
Não queira
Pergunto ao mar longe se não
Imploro ao mar perto que não
Que o mar é um monge, um soldado
Que o mar não é certo ou errado
Estrelas, poeiras serão
Caindo entre os dedos no chão
E não são inteiras senão
Por um instante
18/04/2018
19:35
quarta-feira, abril 25, 2018
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