Dispo a minha liberdade
De vergonhas ilusórias
Abro os braços à verdade
Faço limpeza à memória
E grito baixinho
Um grito contido
Que foi por carinho
Na mente perdido
Rasgo a raiva e o medo
Solto-me de preconceitos
Liberto o estranho segredo
Desobedeço aos preceitos
E grito bem alto
Um grito escondido
E que foi de assalto
Grito adormecido
Pinto com todas as cores
Sinto com todo o meu ser
Provo todos os sabores
Transbordo sem me conter
E grito afinal
Um grito afirmado
Que foi ideal
Enfim proclamado
E grito e não cesso
Porque a voz é minha
Grito e despeço
A prisão que tinha
06/10/2004
terça-feira, novembro 13, 2007
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