I
As Palavras
Nos abismos que o poema dilacera e acalenta
E nos sismos improváveis dessa espera desatenta
Vivem lírios de palavras resgatadas ao bafio
Como círios que alumiam as estradas do vazio
II
Os Números
Moram números avulsos nos meandros dos poemas
Em inúmeros impulsos que se despem das algemas
Quando a rábula transpira no pulsar das entrelinhas
E essa fábula respira matemáticas vizinhas
III
O Poema
Certas noites libertinas de incertezas naturais
Seguem pares concubinas de naturezas duais
Numa marcha lesta infinda de preceitos radicais
E o poema enfim deslinda os conceitos litorais
19/10/2007
2:18
domingo, outubro 21, 2007
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