Vejo o mundo
De óculos escuros
Deste fundo
Escondido entre braços
No vaivém dos meus passos
Vejo tectos, vejo muros
No vaivém dos meus passos
Só me confundo
Mais
Rasgo a morte
Deito-me ao relento
Sigo à sorte
Perdido dos dias
No rumor de um sentimento
Vejo paredes vazias
No rumor de um sentimento
Só perco o Norte
Mais
Rumo ao vento
O sinal vermelho
É cinzento
Como a minha estrada
No sopé da madrugada
Vejo gárgulas no espelho
No sopé da madrugada
Morre o alento
Mais
Mais vale ser
Um ser extraordinário
P’ra poder ver
Ler as vidas ao contrário
Sem receber
Férias pagas e um salário
Somos todos extraordinários
P’r’a fogueira com os dicionários
Basta de conclaves e plenários
Sejamos vários
Mais
19/10/2007
20:47
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