Estarei sempre à tua espera
Enquanto houver Primavera
Nos interstícios da lua
E nos Verões mais submissos
Esperarei os teus feitiços
Na esquina de qualquer rua
Em frescas manhãs de Outono
Em tantas noites sem sono
Espero pelo teu olhar
E em tempestades de Inverno
Mil juras de amor eterno
Depois de tanto esperar
Nesta espera desmedida
Pelos trilhos de uma vida
Pelas sombras de um desejo
Brotam poemas cantados
Sentimentos revelados
Na promessa do teu beijo
Só o luar anuncia
Esse palco de magia
Que até no escuro tem cor
Depois desta espera ardente
Escrevo no teu corpo quente
Uma epopeia de amor
04/10/2007
2:18
(Fado Maria Rita,
Armando Machado)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Eu quero estar lá quando tu tiveres de olhar para trás.
Sempre quero ouvir aquilo que guardaste para dizer no fim.
Eu não te posso dar aquilo que nunca tive de ti,
mas não te vou negar a visita às ruínas que deixaste em mim.
Se o nosso amor é um combate então que ganhe a melhor parte.
O chão que pisas sou eu.
O nosso amor morreu quem o matou fui eu.
Enviar um comentário