Oh poetisa, que embalas
O berço dos teus segredos,
Só no silêncio tu falas,
Papel e tinta nos dedos.
Oh musa, que alma penada
Transportas dentro do peito:
Soldado numa cruzada;
Palavras com que me deito.
Oh deusa, que o mês de Maio,
Floresce sem continência
No teu olhar de soslaio,
Na tua impura inocência.
Clarão de vida e beleza,
Réstia alentada de graça;
O desejo, incerteza
Que o teu poema me traça.
06/04/2008
19:35
segunda-feira, abril 07, 2008
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