A linguagem é movediça,
Como as areias do sentimento, subestimadas
Esmeraldas de fartura ramificada,
Mas rígida e inconstante:
Éter na garganta e nos ouvidos,
Dinamite no carrossel do intelecto.
Quando a palavra que brota
Entende a sua derrota
E se recolhe aturdida,
A voz apanha-se em falta
E o belo torna à ribalta
Na deiscência da vida.
06/04/2008
5:33
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário