Sou um embrião de carnes e espinhos,
Toda a música guardada entre dois dedos que se estalam
Agora
Mas ecoam e reverberam, interferindo e diferindo e divergindo e confluindo,
Até que estalem novamente.
Tenho os segredos escondidos,
Muito unidos,
Debaixo de uma almofada que me embala de madrugada;
Levam, de noite, a cochichar a meia-voz sobre pintura e literatura e jardinagem,
(Shakespeare, Goethe, Rembrandt, girassóis...)
Verdade, sem ler nos lábios, não é sinal de franqueza,
Nem o néctar do discurso se saboreia no almanaque por que me ensaio:
Sempre que a rua chora, choro com ela.
Só p'ra que não chore sozinha...
15/12/2008
7:34
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