Um pintor que junta as cores ao acaso,
Que escuta apenas o ruído de uma ideia mais ousada;
Assiste, lívido, quase incrédulo, à génese improvável da sua obra,
Enquanto uma mão invisível delibera.
Assim, sonhamos e lutamos e tombamos de joelhos no chão,
As mãos que seguram frustração,
E o peso frenético da verdade arrastada pela terra batida, cansada,
Do tempo sem dono.
22/12/2008
18:02
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