Quando perscruto o horizonte entreaberto
Pelo sinal de uma saída de emergência,
Chegam-me apenas ecos do meu ser deserto
Que gritam alto a sua atroz resiliência.
De longe alcançam-me as histórias de um passado,
Mitos e lendas que se amontoam no pó,
E que me lembram de um destino inacabado
E dos atalhos que percorro sem estar só.
Leva-me além desta impressão de lucidez,
Concede-me asas de utopia consistente
Para que ao acordar não se apague de vez
A ténue chama que me traz incandescente.
Sábio, que abarcas os mistérios da saudade,
Diz-me que ventos são os teus, que me não soltam,
Faz-me messias e em mim desvenda a verdade,
Essa que acalme as mentes que, vãs, se revoltam.
27/06/2009
20:12
sábado, junho 27, 2009
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