Não sei se estar sozinho me ilumina
E me faz ver as coisas como são,
Se o silêncio revela ao coração
Segredos que o tumulto não me ensina;
Ou se é de estar a sós que se alucina,
Se é disfarçadamente a solidão
Memória sem raiz, sem direcção,
Semente de uma fuga que germina...
Não sei se neste exílio me aprofundo
Ou me imerjo num mundo imaginário
E sou dos meus receios vagabundo...
Não sei se vejo as coisas ao contrário,
Se é de rara clareza que me inundo
Assim num estado de alma solitário.
25/11/2016
10:41
sexta-feira, novembro 25, 2016
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