Sou o sonho revezado de um Messias
Que conduz a sua gente p'lo deserto,
Porta-voz de um divino redescoberto
No papiro das novas alegorias;
Sou mais que o pão nosso de todos os dias
Repetido num murmúrio encoberto,
Sou a cifra de um mistério entreaberto
Como a história de David e de Golias.
Seremos, nós, chegados à partida,
Um fragmento de vivência aturdida,
Um pouco de todo o nada que existe;
Ou apenas a estrada desimpedida
E um plano que auspicia pela vida
Enquanto, de fora, a verdade assiste?
28/07/208
11:53
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1 comentário:
A estrada desimpedida.
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