Vacilante entre o sonho e a sensatez,
Dois versos de uma página sagaz,
Uma vida, como qualquer, fugaz
Alento que se patrocina à vez.
Pergunto o que se viu ao que se fez
Mergulhado em rastilhos de lilás;
Pergunto o que se vê do que se faz
E acato, do meu eu, a pequenez.
Rudimentar muralha, que erigida
À minha volta, embrenha o meu castigo,
Um soluço engasgado à despedida...
Embalo, assim, de mim para comigo
Os vôos aliterados de vida,
O sentimento amado do perigo.
11/12/2008
01:56
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