Tenho dentro de mim a história dos mundos.
Nas profundezas da minha consciência,
Transporto as guerras que hão-de vir
E os tratados e pactos que lhes porão termo.
Mas apregoo-me inocente...
Numa imensa arrogância, finjo-me estrangeiro a essas subtilezas,
Superior à natureza selvagem e darwiniana com que a existência nos sujbuga...
(Ontem,
Deitado confortavelmente em lençóis de presunção,
Achei-me nu perante mim
E tive vergonha.
Os meus olhos, quais espelhos,
Repetiam incessantemente a minha nudez,
Ávida de protagonismo,
Em ecos sonoros a reverberar no meu crâneo.)
Sei que trago comigo esperanças e destroços,
Mas trar-me-ei ainda a mim?
Ou perdido me deixei ficar quando na bruma,
Na mais pesada negrura,
Encontrei a minha própria história...?
31/05/2007
17:14
sábado, junho 02, 2007
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