quarta-feira, junho 06, 2007

Três físicos e um poema.

Meditativo estado de estar, tropical no calor...
Do Mediterrâneo que traz os ventos dos quatro cantos...
(Por que é que têm que ser sempre quantro cantos?)
Pum! Três tragos torturados de rum...
Ai pudim, da vida, tão doce, tão belo e clássico...
Sabe-me a esperança a suavidade da tua textura, e a saudade o prato vazio...
Piolhos, milhões de piolhos. O penúltimo macaco sulcou um círculo nunca visto, imprevisto.
E com este acto simples iniciou, por muito ... a descendência e o legado que o levou a...
Do levante três braços de Khayyam, Pam! Desculpa... 7:05, não era suposto; blue... Igrejos supostos de cálida e fútil, subtil núbil...
Entretanto, perdido entre o aqui e o agora, não sou mais do que o eco das minhas emanações... Fugaz como o sexo dos coelhos.
Pois estou perdido em mim, nas minhas imagens, metáforas, na minha mente, num muito mais aqui e agora mundo.
Notas agudas, retorcidas... Sofridas metáforas, extractos trogloditas, imberbes sodomitas...
Enfim, a obscura verdade escondida, perdida nos meandros aversos da minha irritante sensatez... Ávido, talvez...
Por algo que liberto, algo que esteve preso nos meus confins, à espera, algo para vós, algo que vos digo e assim digo-vos...

Tudo o que está cá dentro nunca seria descrito por estas palavras.

06/06/2007


(Co-autoria com Artur Castro e Ricardo Rosado, dois colegas físicos que muito estimo. Um abraço a ambos. Este é o nosso poema.)

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