Pensei que a vida era infinda
E deixei correr as águas;
Vivendo uma vida linda,
Nem dei p’lo chegar das mágoas…
E, cedo demais, parou
A corrente dessa vida
Que tanta mágoa deixou
Na hora da despedida.
Dói tanto a dor dessa ausência,
De uma sina traiçoeira,
E não há arte ou ciência
Que transponha essa barreira.
Fica o sabor a saudade,
E um rumor dessa presença,
Que não tem cor nem idade,
Que agora é minha sentença.
07/06/2007
3:41
(Para cantar com a música do "Fado das Mágoas", de Pedro Lafões de Bragança.)
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