O que é o fim? É apenas mais uma artimanha para nos prender à dualidade. Na unidade, não há princípio nem fim: há apenas meio, há apenas infinito. Mas, mesmo que vivamos e vejamos o mundo segundo uma perspectiva dual, devemos ter presente que o fim é apenas mais um processo. É apenas mais um passo…
Quando algo acaba, como, por exemplo, num caso extremo, a morte de alguém, é comum gerar-se tristeza e remorso entre os que ficam. É natural, mas não deixa de ser evitável. O fim é apenas isso: mais um passo para a eternidade. Mais um processo evolutivo na vida, que nos ajuda a definir o nosso caminho. Um sinal de que algo já não estava a funcionar. E, como tal, essa decisão de terminar, deve ser respeitada.
Por que adoramos o princípio e choramos o fim, em vez de simplesmente nos contentarmos com o meio? Se dermos demasiada importância aos extremos duais, neste caso o princípio e o fim, estamos a afastar-nos da nossa verdadeira natureza, e corremos o risco de nos perdermos por completo, e não mais poder regressar. Celebramos nascimentos e choramos mortes, mas esquecemos vidas. São as vidas que vivem, e não os extremos duais… Sê apenas, sem princípio nem fim…
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1 comentário:
ta mt giro...mas axo ke tnh este texto num livro ke é meu...e teu também...faz me relembrar certas coisas! Enfim coisas passadas
Um beijo
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