A minha vida é uma colecção de murmúrios
Que me chegam dos quatro cantos da eternidade
E me revelam segredos de mim mesmo.
Já não sei onde deixei o ontem...
Talvez nalgum banco de jardim,
Ou nas estação de comboios, enquanto fazia adeus a mais um dia que partia.
Ou então naquela praia onde passei o Verão das minhas vivências,
Mergulhando amiúde na água fresca do desmembrar das muralhas.
Onde o deixei, não me recordo,
Mas recordo ainda o seu brilho ameno e repleto de regozijo.
O nascer do sol já se aproxima,
Numa alvorada que pressagia
Um novo dia.
E na inominável falésia da memória,
Mais um dia me escorre por entre os dedos e se precipita no abismo.
21/05/2007
21:03
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