A métrica é para os carpinteiros.
A minha poesia é feita de páginas brancas,
Onde se desenham, florescendo sem destino,
Rios de tinta,
Que percorrem a branca orogenia da folha de papel,
Sem da sua natureza química e fabricada se imiscuírem.
A rima, é para os trovadores.
A minha poesia é feita também de sopros,
Brisas imponderáveis que desfolham cadernos em rajadas líricas e marinhas,
E onde as gaivotas dos meus dedos se enamoram das ondas de uma caneta.
A poesia, é para as crianças.
Em adulto, todos os meus poemas se tornam prosa poética,
E a maravilha deixa de ser manifesta.
21/05/2007
21:36
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário